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quarta-feira, 27 de maio de 2009

TNY

O TNY começou a carreira, no ano de 1992, antes as siglas eram TNYFBB (THE NOT YET FAMOUS BLUES BAND) entre esse ano e o ano de 2006 lançou 6 cds. É a banda pioneira do blues em Goiânia, sendo pivô de um intenso intercâmbio com todos os artistas desse gênero musical no Brasil.
Já abriu shows para artistas brasileiros de renome como Barão Vermelho e Nando Reis. No Estado de Goiás, é referência e presença garantida nos grandes festivais organizados.
Em 2004 a TNY foi a banda brasileira a abrir a turnê da lendária banda inglesa DEEP PURPLE (DIP PORPOL) no Brasil.
Em 2005, a TNY foi a primeira banda brasileira a se apresentar na festa vip do Grammy Latino em Los Angeles, EUA.
A partir de 2006, a banda decidiu dar uma guinada na carreira, assumindo definitivamente sua verve roqueira, que sempre a acompanhou.
Em 2007 a banda lançou “SETE”. Seu sétimo álbum na carreira com 12 faixas em português, mesclando toda a miríade de influências tão presentes ao longo de todos os anos de estrada.
O TNY, então acatou a maneira que as pessoas se acostumaram a usar ao se referir à banda, transformando-se simplesmente em TNY.
Nesse mesmo ano, foi gravado clip da primeira música de trabalho deste cd, “CORPO E ALMA”;
- Foi produzido material fotográfico com Marcelo Rossi, um dos maiores fotógrafos do rock nacional;
- e passou pela primeira modificação em sua formação em 13 anos.
O TNY é agora formado pelo
• guitarrista e vocalista André Mols,
• pelo baterista Wagner Calil e por
• Pê Ribeiro no contrabaixo.

Hoje eles estão fazendo shows de divulgação deste novo cd, enquanto se prepara para a gravação de seu primeiro DVD, aprovado dentro da Lei de Incentivo à Cultura do Estado de Goiás.
Os shows são baseados nos sete CDs da banda além de clássicos já conhecidos mundialmente. E eles tem o objetivo de reforçar os mercados já conquistados e ampliar horizontes fora do país. E já têm convite para uma turnê norte americana com o aval da Academy of Recording Arts & Sciences, devendo se apresentar na costa leste (Flórida), centro (Kansas) e oeste (Califórnia). Além disso – está sendo preparada uma turnê européia para breve.
Para aqueles que estão curiosos, vale à pena conferir – e constatar que nesta banda o bom e velho blues se juntou ao seu mais famoso filho – o rock’n roll.

1 – Corpo e Alma

2 – Your revolution

3 – Chronos

Vocês podem saber mais da banda:

* Site da Banda


É lindo o site deles!!! Dá uma conferida lá...


A seguir o excelente texto de Felipe Machado, do Jornal da Tarde (SP) sobre o cd "SETE":

"Qual é o estilo da banda?" Nenhum artista gosta de ter seu som comparado ao de outros, mas nós, jornalistas, dificilmente conseguimos evitar essa mania. Ao ouvir Corpo e Alma, a primeira música do novo disco do TNY, por exemplo, arriscaríamos dizer que a banda soa como se o guitarrista Stevie Ray Vaughan tivesse entrado para o Coldplay e trazido a turma toda para o Brasil. Mas dizer só isso, como se fosse pouco, seria uma injustiça com os músicos André Mols (guitarra e voz), Renato Marra (baixo) e Wagner Calil (bateria). Porque a partir da segunda música, Por Favor, a gente vê que o TNY é uma banda bem difícil de rotular. A pegada é de rock, mas o disco alterna baladas e climas acústicos que passam longe das guitarras distorcidas. Sem esquecer o ‘algo mais’ que faz toda a diferença: é uma banda que tem orgulho e talento para seguir a linha dos ‘power trios’ dos anos 70, como Cream e Jimi Hendrix Experience, aquele som que mistura rock and roll com blues pesados e cheios de groove. E que dá saudades de ouvir no volume dez.
Quem ouve o som profissional de Sete desconfia logo de cara que o TNY não é uma banda iniciante. Acertou em cheio. E não é
apenas porque o CD foi produzido por ninguém menos que Tadeu Patolla, o homem que lapidou o som do Charlie Brown Jr. e que já trabalhou com quase todas as feras do rock nacional. O som do TNY é maduro porque tem história desde 1995, para ser mais preciso. A escolha do nome Sete, além das razões cabalísticas, é óbvia: é o sétimo álbum da banda.
Alguns fãs de blues talvez conheçam o TNY pelo seu nome antigo, ‘The Not Yet Famous Blues Band’. A ‘Ainda Não Famosa Banda
de Blues’ simplificou o nome e complicou o som: o blues passou a dividir sua influência com o rock, o pop, as texturas acústicas e até algumas pitadas de Rock Brasil dos anos 80. Colocaram tudo isso num caldeirão e adicionaram letras inteligentes em português (raridade hoje em dia, sabe como é), que tratam de temas como relacionamentos amorosos, família e até de mitologia grega aplicada ao mundo de hoje. É o caso de Chronos, belíssima letra sobre a relação entre pais e filhos, ou Quimera, para aqueles que acham que sabem tudo da
vida.
O TNY vem de Goiânia, o que é bom para ampliar um pouco os horizontes daqueles que estão acostumados a só prestar atenção nas bandas do eixo Rio-São Paulo. Mas o fato de ser um outsider deste cenário não os impediu de ir longe como poucos artistas nacionais foram: em 2005, o TNY foi a primeira banda brasileira na história a tocar na festa VIP do Grammy Latino, em Los Angeles, convidados pela National Academy of Recording Arts & Sciences. Por aqui, costumam dividir o palco com os grandes do blues rock nacional, como Nuno Mindelis e Blues Etílicos, além de apresentações com bandas internacionais, como os mestres do Deep Purple.
Falamos muito de estilos e influências, mas quem quiser saber qual é o som verdadeiro do TNY terá mesmo que escutar o novo disco. Fiz isso várias vezes e descobri que só dá para colar um rótulo: esses caras fazem um grande som. Ouça Sete no dez.
FELIPE MACHADO – JORNAL DA TARDE DE SÃO PAULO – FEVEREIRO DE 2007

=)

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